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Não lembro que idade eu tinha quando comecei a bater nas gavetas e prateleiras do armário do meu quarto. Lembro que elas ficaram bem ruinzinhas... ... Naquela época não era tão fácil arrumar uma bateria de verdade... (e não tinha ninguém da minha família que tivesse qualquer ligação com instrumentos musicais de verdade). Com uns 13 entrei pra camisa 12 do Inter, em Porto alegre. Era o único branco tocando tambor. Depois meu pai falou: “Se passar no vestibular (que pra ele significava Engenharia na Federal) tu ganhas um Fusca. Se quiser, vende o Fusca e compra esse negócio aí (bateria)”. Passei. E passei o Fusca nos cobres. Comprei minha “Pinguim” madre perolada. Toquei em uma banda com meus primos judeus. Assisti umas duas aulas na engenharia. Foi o suficiente pra saber que aquilo não era pra mim. Atravessei a rua e fui pra faculdade de arquitetura. Em Janeiro de 1985, o ano letivo acabou mais tarde por causa de uma greve. Um colega queria montar uma banda só com alunos da faculdade pra tocar em um show no final do ano. Não éramos propriamente amigos, ou caras que cresceram juntos, essas coisas. Mas era pra ser só um show. Aquele. Tocamos. A banda acabou. Mas quis o destino, que ela continuasse. Os “Engenheiros do Hawaii” seguiram juntos por mais dez anos. Largamos a arquitetura. Lotamos ginásios no Brasil inteiro. Cativamos corações. Fizemos shows intensos e inesquecíveis. Gravamos dez discos. Todos de ouro. Brigamos. Separamo-nos. Gravei dois discos “solo” tocando bateria e cantando com a minha “Irmandade Interplanetária”. As músicas falavam de ocultismo, espiritualidade, autoconhecimento. Não deu em nada. Larguei a banda e a música e fui estudar essas coisas. Passei mais de vinte anos longe da bateria e da música, estudando e trabalhando com essas coisas. E fazendo participações eventuais em shows e gravações. Em 2016 tive um problema sério de saúde. Percebi que precisava tocar bateria pra seguir vivendo nesse mundo. Terapia-bateria. Sigo Vivendo. E tocando. A “highway” é infinita.

Lá por 1979, tinha uma menina que eu era a fins. Ela gostava de astrologia. Pensei: como alguém pode se interessar por uma bobagem dessas? Vou estudar esse negócio, encontrar os furos e impressionar a garota. Depois vivi, em 1982, em Israel, terra dos meus antepassados, um reencontro surpreendente e avassalador com a “velha ciência” nas ruínas de um templo milenar. Mas só comecei a estudar mesmo em 1992. No meu “Retorno de Saturno”. Divido minha vida em antes de depois do meu encontro com a astrologia e com o pensamento de Carl Jung. Antes eu estava no mundo. Como um “passageiro de algum trem que não passa por aqui e que não passa de ilusão”. Depois, comecei a perceber que eu também poderia ter um lugar no mundo pra mim. Mas que teria que ser o meu lugar, e não qualquer lugar. E que a antiga ciência dos astros poderia me mostrar qual era e qual é esse meu lugar. Fui um “Engenheiro do Hawaii” até 1996. Depois, gastei toda a grana que ganhei com a banda e tive que me virar pra ganhar a vida. Comecei a atender as pessoas com as consultas astrológicas em 2000. Buscando entender a mim mesmo e encontrar o meu lugar e o meu rumo, venho procurando, dentro das minhas possibilidades, auxiliar as pessoas que também querem e precisam encontrar o seu.  

Lá por volta de 2004 eu estava em Brasília trabalhando como astrólogo. Já tinha alguma clientela. Algumas pessoas que eu atendia me diziam: “Sua leitura astrológica é bem precisa. Mostrou-me um tanto de coisas que eu preciso trabalhar em mim. Mas... E agora... O que eu faço com isso”? Eu recomendava a elas que procurassem algum psicólogo. Inclusive indicava alguns. Algumas voltavam e me diziam que queriam trabalhar especificamente as questões que eu havia levantado na consulta astrológica e que queriam fazer terapia comigo. Eu dizia: “eu não sou terapeuta”. Mas percebi que precisava fazer a formação acadêmica em psicologia. Pra poder dar uma continuidade e um acompanhamento terapêutico á algumas pessoas e algumas questões que levantava como astrólogo. Fiz a faculdade. Formei-me em 2008. Me pós graduei em Psicologia Analítica Junguiana. E fiz uma série de formações posteriores. São trabalhos diferentes. Cada um tem o seu método e lugar. Mas podem ser complementares. Mais do que o conhecimento técnico, e a visão de outros autores, que também são importantes, a formação me trouxe um olhar mais compassivo sobre o sofrimento das pessoas e uma postura mais profissional. Eu não faria o trabalho que faço hoje em astrologia, se não fosse também psicólogo. E vice-versa.

Existe o conhecimento e existe a transmissão do conhecimento. Os melhores professores que tive na vida, aqueles que ficaram, não eram necessariamente pós doutores. Mas eram pessoas que olhavam pro outro. Tentavam construir uma ponte. Falar uma língua que o outro pode entender. É o que eu estou tentando fazer dentro de minhas possibilidades. Mas sou um "professor" privilegiado, pois só ensino o que gosto de fazer. E o que gosto de aprender. Comecei a dar aula de Astrologia há uns 20 anos atrás, também realizando outros curso como de Tarot. Fundei recentemente minha Escola Online de Astrologia, Jung, Tarot e esoterismo, a Jung4Young @jung4young. E seguimos nessa jornada de transmissão de conhecimento e aprendizado...

Não lembro que idade eu tinha quando comecei a bater nas gavetas e prateleiras do armário do meu quarto. Lembro que elas ficaram bem ruinzinhas... ... Naquela época não era tão fácil arrumar uma bateria de verdade... (e não tinha ninguém da minha família que tivesse qualquer ligação com instrumentos musicais de verdade). Com uns 13 entrei pra camisa 12 do Inter, em Porto alegre. Era o único branco tocando tambor. Depois meu pai falou: “Se passar no vestibular (que pra ele significava Engenharia na Federal) tu ganhas um Fusca. Se quiser, vende o Fusca e compra esse negócio aí (bateria)”. Passei. E passei o Fusca nos cobres. Comprei minha “Pinguim” madre perolada. Toquei em uma banda com meus primos judeus. Assisti umas duas aulas na engenharia. Foi o suficiente pra saber que aquilo não era pra mim. Atravessei a rua e fui pra faculdade de arquitetura. Em Janeiro de 1985, o ano letivo acabou mais tarde por causa de uma greve. Um colega queria montar uma banda só com alunos da faculdade pra tocar em um show no final do ano. Não éramos propriamente amigos, ou caras que cresceram juntos, essas coisas. Mas era pra ser só um show. Aquele. Tocamos. A banda acabou. Mas quis o destino, que ela continuasse. Os “Engenheiros do Hawaii” seguiram juntos por mais dez anos. Largamos a arquitetura. Lotamos ginásios no Brasil inteiro. Cativamos corações. Fizemos shows intensos e inesquecíveis. Gravamos dez discos. Todos de ouro. Brigamos. Separamo-nos. Gravei dois discos “solo” tocando bateria e cantando com a minha “Irmandade Interplanetária”. As músicas falavam de ocultismo, espiritualidade, autoconhecimento. Não deu em nada. Larguei a banda e a música e fui estudar essas coisas. Passei mais de vinte anos longe da bateria e da música, estudando e trabalhando com essas coisas. E fazendo participações eventuais em shows e gravações. Em 2016 tive um problema sério de saúde. Percebi que precisava tocar bateria pra seguir vivendo nesse mundo. Terapia-bateria. Sigo Vivendo. E tocando. A “highway” é infinita.

Lá por 1979, tinha uma menina que eu era a fins. Ela gostava de astrologia. Pensei: como alguém pode se interessar por uma bobagem dessas? Vou estudar esse negócio, encontrar os furos e impressionar a garota. Depois vivi, em 1982, em Israel, terra dos meus antepassados, um reencontro surpreendente e avassalador com a “velha ciência” nas ruínas de um templo milenar. Mas só comecei a estudar mesmo em 1992. No meu “Retorno de Saturno”. Divido minha vida em antes de depois do meu encontro com a astrologia e com o pensamento de Carl Jung. Antes eu estava no mundo. Como um “passageiro de algum trem que não passa por aqui e que não passa de ilusão”. Depois, comecei a perceber que eu também poderia ter um lugar no mundo pra mim. Mas que teria que ser o meu lugar, e não qualquer lugar. E que a antiga ciência dos astros poderia me mostrar qual era e qual é esse meu lugar. Fui um “Engenheiro do Hawaii” até 1996. Depois, gastei toda a grana que ganhei com a banda e tive que me virar pra ganhar a vida. Comecei a atender as pessoas com as consultas astrológicas em 2000. Buscando entender a mim mesmo e encontrar o meu lugar e o meu rumo, venho procurando, dentro das minhas possibilidades, auxiliar as pessoas que também querem e precisam encontrar o seu.  

Lá por volta de 2004 eu estava em Brasília trabalhando como astrólogo. Já tinha alguma clientela. Algumas pessoas que eu atendia me diziam: “Sua leitura astrológica é bem precisa. Mostrou-me um tanto de coisas que eu preciso trabalhar em mim. Mas... E agora... O que eu faço com isso”? Eu recomendava a elas que procurassem algum psicólogo. Inclusive indicava alguns. Algumas voltavam e me diziam que queriam trabalhar especificamente as questões que eu havia levantado na consulta astrológica e que queriam fazer terapia comigo. Eu dizia: “eu não sou terapeuta”. Mas percebi que precisava fazer a formação acadêmica em psicologia. Pra poder dar uma continuidade e um acompanhamento terapêutico á algumas pessoas e algumas questões que levantava como astrólogo. Fiz a faculdade. Formei-me em 2008. Me pós graduei em Psicologia Analítica Junguiana. E fiz uma série de formações posteriores. São trabalhos diferentes. Cada um tem o seu método e lugar. Mas podem ser complementares. Mais do que o conhecimento técnico, e a visão de outros autores, que também são importantes, a formação me trouxe um olhar mais compassivo sobre o sofrimento das pessoas e uma postura mais profissional. Eu não faria o trabalho que faço hoje em astrologia, se não fosse também psicólogo. E vice-versa.

Existe o conhecimento e existe a transmissão do conhecimento. Os melhores professores que tive na vida, aqueles que ficaram, não eram necessariamente pós doutores. Mas eram pessoas que olhavam pro outro. Tentavam construir uma ponte. Falar uma língua que o outro pode entender. É o que eu estou tentando fazer dentro de minhas possibilidades. Mas sou um "professor" privilegiado, pois só ensino o que gosto de fazer. E o que gosto de aprender. Comecei a dar aula de Astrologia há uns 20 anos atrás, também realizando outros curso como de Tarot. Fundei recentemente minha Escola Online de Astrologia, Jung, Tarot e esoterismo, a Jung4Young @jung4young. E seguimos nessa jornada de transmissão de conhecimento e aprendizado...